Mercedes-Benz lança o Vito, comercial leve para 1 tonelada

27/07/2016 às 8:41 - Atualizado em 22/09/2016 às 4:16

Mercedes-Benz lança o Vito, comercial leve para 1 tonelada

Mercedes-Benz lança o Vito, comercial leve para 1 tonelada, e atende anseios do mercado nas demais categorias, buscando maior capacidade e menor custo

Matéria da Revista Edição nº126, no ano de 2015

A Mercedes-Benz também está colocando seu bloco na rua e com uma legenda sugestiva: “Mercedes ouve as estradas”. Durante o evento de lançamento da nova linha de veículos comerciais da montadora, ficou clara a nova postura da empresa sob a filosofia de Philipp Schiemer, seu CEO, e de Roberto Leoncini, um grande conhecedor dos transportadores brasileiros.

Foi o próprio Schiemer quem definiu a nova safra como colheita de 18 meses de pesquisas de campo, garimpando os desejos e necessidades dos empresários de transporte e motoristas de todos os segmentos da economia. Com as listas nas mãos, os 600 engenheiros do centro de desenvolvimento da empresa em São Bernardo do Campo, SP, trataram de solucionar cada problema e incorporar cada demanda.

São sete novos modelos de caminhões, com destaque para o primeiro médio Accelo com terceiro eixo de fábrica e capacidade para 13 toneladas e 800 quilos a mais de capacidade, um Atego 2730 com novo quadro de chassi e capacidade para receber qualquer tipo de implemento, com modelos 3030 e 3026 na configuração 8×2 e mais leves, viabilizando carregamento de 500 quilos a mais que os concorrentes.

E acima de todos o novo Actros, com motorizações de 460 e 510 cavalos, motor de 13 litros e conjugado de 2.400 Nm, que permitiu redução de 5% no consumo de combustível. A imponência da nova cabina, que oferece 1,92 m de altura livre interna, contrasta totalmente com a novidade suprema da nova linha: o comercial leve Vito, produzido na Argentina e que já está disponível nas versões carga e passageiros, para transporte de mil quilos ou sete passageiros.

O Vito amplia o portfólio da Mercedes-Benz e inaugura um nova categoria de veículos comerciais da empresa. É um teste que tem tudo para dar certo, localizado entre os furgões e vans Sprinter e os microfurgões do tipo Fiorino. “Até agora não havia veículo com capacidade razoável para atender shoppings, condomínios, nem tampouco terminais de aeroportos como o de Guarulhos”, explica Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-vendas de Caminhões e Ônibus.

Para dar suporte a tal quantidade e variedade de veículos, a Mercedes-Benz disponibiliza o primeiro grupo de consórcio de extrapesados, no qual serão sorteados três Actros, em grupo de 300 participantes e primeira assembléia este mês. Os créditos variam de R$ 310 mil até R$ 506 mil em prazo máximo de 96 meses, com opções de 24, 36, 48, 60 e 72 meses. Um grupo de vans inclui o Vito nos mesmos prazos. “A alta dos juros e a restrição de crédito fazem do consórcio uma ótima alternativa”, sugere Leoncini.

O dirigente enfatiza que o momento é de oferecer o máximo em serviços e em bom atendimento aos clientes. Um dos sucessos que ele destaca é o Veloz, serviço de troca de óleo lubrificante e filtros realizado em apenas 40 minutos.      

O serviço é realizado pela rede de concessionárias da marca e também em parceria com a rede de postos de abastecimento Ipiranga. É a segunda grande parceria fechada em poucos meses, a primeira foi com a Ticket Car para o lançamento do cartão de consumo de combustível, peças e serviços para frotistas.

“Tudo temos feito para facilitar a vida dos nossos clientes – assegura Ari Carvalho -, porque sabemos que hoje o que vale é o custo total de operação e ele inclui todas as despesas que tem o transportador”. Obviamente, a intenção é conquistar de vez os clientes e perenizá-los.

Mas não é só. Apesar de disponibilizar a maior rede de assistência técnica para veículos comerciais do país, a Mercedes-Benz pretende extinguir todos os “pontos brancos” de atendimento no país. Ponto branco é o que o pós-venda da montadora chama qualquer ponto de estrada que se localize a mais de 300 quilômetros de uma concessionária da marca. Num país com 8,5 milhões de quilômetros quadrados, mesmo descontando-se Amazônia e Pantanal esta é uma tarefa e tanto.

Dedicados

As novas linhas de caminhões do Accelo ao Actros também repercutem “a voz das ruas e estradas”. Os 600 engenheiros do Centro de Desenvolvimento da empresa em São Bernardo do Campo suaram para traduzir à risca as necessidades, sempre combinando capacidade, acessibilidade, economia e produtividade. Praticamente todos os veículos foram pensados e customizados para a vocação de cada um seja na distribuição, na coleta ou na transferência.

Assim nasceu, por exemplo, o primeiro Accelo médio de 3 eixos de fábrica para até 13 toneladas, segundo a Mercedes 800 quilos a mais que os médios concorrentes, já que utilizando a plataforma de um leve. Destaques para o transportador? Para o que se destina, a caixa de carga fica 20 centímetros mais baixa que os demais, o circulo de giro é de 3,5 metros para dar-lhe desenvoltura em ruas estreitas e transito adensado. E, finalmente, 35% menos paradas de manutenção para garantir menor custo e maior disponibilidade.

Foi pensando nas possibilidades dos Atego que o 2730 recebeu novo quadro de chassi com o objetivo de capacitá-lo à instalação de qualquer tipo de implemento e de configurações. Nas várias versões como a 3030 e 3026 em configuração 8×2 proporcionam 500 quilos de carga útil a mais para os empresários do transporte. A linha tem modelos de 14 até 40 toneladas e é muito eclética, lembra Ari Carvalho, novo diretor de Vendas e Marketing de Caminhões da Mercedes-Benz.

Enquanto isso, o presidente Schimer exalta a nova cara dos Actros, com nova grade, estrela iluminada e muitas outras boas novidades. O 2651, com 1,92 m de altura interna, motor OM 460 LA de 13 litros e 510 cv coloca a disposição do motorista nada menos que 2400 Nm e tanque de combustível de 1080 litros para grande autonomia. A empresa garante que o novo Actros é 5% mais econômico no consumo de diesel. A cabina Megaspace tem largura de 2,26 m, que possibilita grande liberdade de movimentos para o motorista.