Novas empilhadeiras retráteis da Hyster

24/07/2016 às 5:57 - Atualizado em 24/07/2016 às 5:58

Facilidade de acesso, manobra e segurança das Hyster são destaque

Novas empilhadeiras retráteis da Hyster oferecem maior capacidade residual para até 12,5 metros, grande conforto ao operador e elevada produtividade

Quando se pensa em eficiência na operação de armazéns não restam dúvidas que a utilização de empilhadeiras retrateis é tema obrigatório de atenção. Foi com essa idéia que Hyster se inspirou para o lançamento da nova linha de empilhadeiras retráteis, capazes de garantir grande capacidade residual para prateleiras de até 12,5 metros de altura.

Tiago Veja, analista de Marketing de Produto da Nacco Material Handling Group Brasil, conta que a concretização do projeto demanda 5 anos de estudos, incluindo 2 anos de testes junto aos clientes. “Além da alta produtividade, a máquina inclui soluções ergométricas para elevar o conforto e a manutenção da atenção pelo operador, que entra e sai da empilhadeira 60 vezes por dia”, calcula.

Pensando na produtividade, a Hyster instalou banco com suspensão regulável de acordo com o peso e porte do operador e a opção de banco aquecido para operação em câmaras frias. A redução da velocidade nas curvas, a máxima é de 14 km/h, é independente do operador.

Para garantir maior conforto, a máquina oferece agora três pontos de entrada e ajustes variáveis de 100 mm até 2 metros. Além disso, o novo joystick tem minialavancas, que cabem em uma mão apenas e incrementam a produtividade. “Tudo foi estudado para isso – diz ele -, até o painel touchscreen de fácil operação.

Novas empilhadeiras retráteis da Hyster

Para aumentar a precisão um sistema de posicionamento por laser foi instalado, onde uma luz é projetada nas prateleiras de modo a demonstrar o posicionamento dos garfos no momento de armazenagem. “Segurança e confiança são fundamentais”, diz Cesar Guerreiro, diretor de Vendas e Marketing da Hyster Brasil.

Já a capacidade residual para pallet padrão no modelo R2.0 HD é de 1.000 kg a 12,5 metros de altura, para se adequar às novas tendências. “Os pés direitos deixaram os 8 metros, avançaram para os 10 m e agora estão chegando aos 12,5 m”, especifica. A capacidade se mantém graças ao design exclusivo e patenteado de sua torre.

“Antigamente era preciso uma empilhadeira de 2 toneladas para elevar e garantir a capacidade residual”, diz Guerreiro. Agora, segundo ele, é possível fazer o downsize e manter a capacidade. A velocidade de elevação é de 0,8 m/s.

O “pão quente” das novas retráteis da Hyster, por um bom tempo ainda, deverá ser a R 1.6 simples, com alcance de 9.225 mm, que na nova versão apresenta um ganho de 400 kg. São quatro os modelos: a R 1.4, R 1.6, R 1.8 e R 2.0, segundo a capacidade nominal em toneladas. Embora o painel touchscreen seja opcional ele deve se transformar em preferência em pouco tempo, graças às vantagens operacionais que apresenta.    

Para oferecer o modelo certo para cada aplicação a nova retrátil tem quatro modelos de cabina para o operador, a stardard, corredores estreitos, além de dois outros específicos para operações drive-in.

Para os técnicos da Hyster tudo foi projetado para permitir a máxima comunização com as máquinas atuais. As baterias, de 700 e 840 A, por exemplo, continuam a ser usadas em berços semelhantes. A idéia, obvio, é permitir o menor volume de inventário possível.    

Com uma nova planta em execução na cidade de Itu, SP, a NMHG – Nacco Materials Handling Group Brasil, proprietária das marcas Hyster e Yale, irá quadruplicar sua capacidade de produção, enquanto a área de produção irá triplicar, em comparação com a atual fábrica paulistana.

A nova planta consumirá R$ 100 milhões de investimentos e inicia a montagem das máquinas com 60% de conteúdo nacional, proporção que alcançará 90% em três anos, transformando aquelas instalações na maior fábrica de empilhadeiras da América Latina.

A inauguração se dará no segundo semestre e envolverá a produção de equipamentos elétricos, até agora importados, e um grande centro de distribuição de peças.