Supermercados Sonda utiliza em seus Serviços o semipesado Scania P 250

26/07/2016 às 11:25 - Atualizado em 26/07/2016 às 11:25

Supermercados Sonda utiliza em seus Serviços o semipesado Scania P 250

Nos serviços de suprimento dos supermercados Sonda, o semipesado  Scania P 250 tem dado conta do recado e incrementa a produtividade

Nos 45 mil m² que já abrigaram as linhas de montagem dos Volkswagen Pólo e do Audi, no ABC paulista, o grupo Sonda estabeleceu seu Centro de Distribuição para os 35 supermercados da rede. Um cenário e tanto para demonstrar a eficiência do sistema de distribuição de uma rede de supermercados, que precisa garantir o suprimento diário das prateleiras e frescor total de verduras e legumes, condição que colocou a rede como referência.

Para assegurar essa condição, o grupo Sonda, de São Bernardo do Campo, optou por manter uma frota própria de caminhões, imune a falta de oferta e às oscilações do mercado terceirizado. A frota atual de 53 caminhões mais que dobrou desde 2009, quando contava com 25 unidades.

“O crescimento da nossa frota é espelho do crescimento do número de lojas do grupo”, diz Claudimir Antonio Oliveira, coordenador do Centro de Distribuição do Grupo Sonda. Como até agora o transporte não é atividade fim, a produção fica restrita ao abastecimento e a qualidade está ligada à confiabilidade, durabilidade e ao valor de revenda dos produtos.

Em breve tudo isso deve mudar, pois a diretoria do grupo passará a gerir seu negócio com base na administração de unidades de negócio e o transporte começará a prestar serviços a terceiros em segmentos congruentes com as cargas transportadas.

Até chegar a esse ponto, a gerência de transporte do Sonda fez um trabalho árduo na busca da máxima produtividade possível, unindo uma rígida seleção de equipamento, elevada capacidade de transporte e tempos mínimos de carga e descarga.

Em detalhes, caminhões mais robustos e sofisticados, para chegar a uma vida útil de 10 anos; implementos mais amplos, para manter o número de veículos apesar do crescimento das vendas; sistemas de apoio como as plataformas elevatórias para incrementar os carregamentos e descarregamentos e cabinas confortáveis para viabilizar elevada produtividade dos motoristas.

Para alcançar essa condição, diz Oliveira, a empresa tratou de aumentar os volumes de transferência e distribuição, que passaram de baús de 13 pallets para 16 pallets e chegam agora a 18 pallets, graças a evolução dos equipamentos que passaram de trucados leves a semipesados e agora a chassis 8×2.

Quarto eixo melhora a distribuição de peso e caixa Opticruise ajuda a economizar combustível

Confiabilidade

Estudos realizados exaustivamente levaram a companhia a optar pelos Scania P 250 8×2 implementados com baús Randon, que demonstraram os melhores resultados ao longo de toda a vida útil e o esperado valor residual. “O valor de revenda faz toda a diferença porque pode chegar a 20% do valor do novo.”

“Temos feito de tudo para oferecer todas as facilidades possíveis aos nossos motoristas, para que eles apresentem elevada produtividade”, explica Oliveira. Para tal, um exaustivo trabalho de balanceamento de carga foi feito, combinando volumes e pesos específicos que cada produto, de maneira a escolher pallets padrões e eliminar a necessidade de seleções e balanceamentos carro a carro. Na situação anterior, um pallet de bebida podia pesar 1.250 quilos enquanto outro apenas 100 quilos. 

Para acelerar os carregamentos, todos os caminhões têm baús plataformas que se acoplam perfeitamente às 14 docas de expedição, todas elas padronizadas, tanto na Central de Distribuição como nas lojas. “Hoje já não precisamos escalar caminhão por loja porque todas as docas estão padronizadas”, explica Oliveira.

Para realizar uma operação “redonda” que chega a 35 mil toneladas por mês, em média, e com picos de 1.500 t/dia, o Sonda tem lojas que exigem 2 a 3 entregas/dia, perfazendo entre 6 e 7 mil km/mês. O consumo de combustível varia de rota para rota, entre 3,34 km/l até 4,14 km/l.

A escolha dos Scania P 250 obedeceu a vários critérios, desde o consumo de combustível até o índice de disponibilidade apresentado. “O P 250 apresentou uma disponibilidade entre 20 a 30% maior que os outros caminhões”, observa Oliveira. Para ele, a configuração oferece inúmeras vantagens a longo prazo, especialmente com a produtividade dos motoristas, que se sentem prestigiados com a escala no 8×2 da Scania.

O câmbio automatizado Opticruise de 4ª geração, por exemplo, garante que mesmo em operação pesada em transito de alta densidade não haja desgaste prematuro por má operação. “À maior durabilidade de peças e componentes deve-se somar algo que hoje é prioritário: a padronização de operação”.

Num momento de dificuldade de contratação de bons motoristas, a transmissão Opticruise vem a calhar, segundo o executivo do Sonda, com a redução dos tempos de treinamento. Este, porém, não é um grande problema para a empresa, já que a maioria dos condutores tem mais de 15 anos de casa.

“Mas não podemos descuidar do nosso quadro de motoristas de forma alguma, pois afinal são eles que garantem que nenhum produto falte nas nossas estantes e em nenhum momento”, observa Oliveira. No ramo de comércio venda adiada é venda perdida, porque o cliente certamente irá procurar um concorrente direto como alternativa. 

Caso à parte é o abastecimento diário de hortifrutis das lojas, que contam com uma frota de 33 caminhões. Para sustentar a bandeira de que comercializa os itens mais frescos do mercado, a cadeia opera a frota a partir das 4 horas da manhã, às terças e sextas-feiras. A “operação Ceasa” é feita com caixas de madeira e inclui a logística reversa, consolidando nada menos que 500 mil caixas/mês.    

Se a frota é própria, pelo menos por enquanto, todos os 29 Scania são “tratados” através de contratos de manutenção realizados pela vizinha Codema, concessionária da marca. Para as marcas Volkswagen e Mercedes-Benz a empresa conta com oficina própria.

“Usar ou não usar oficina própria depende do custo desse serviço – diz ele – temos noção desse valor com a manutenção de outros carros.” Ou seja, a decisão, para empresas quem já tem oficina própria, depende de centavos, embora também dependa de formação de mão de obra, investimentos em ferramental, contratação de quadros, locação de espaço etc.

Por enquanto, o índice de satisfação com a utilização dos Scania P 250 está a contento no Sondas, cujo departamento de transporte deve ficar cada vez mais rigoroso com sua transformação em unidade de negócio.